A incrível história LGBTQ+ da Realeza Britânica que você não sabia! -

As relações entre pessoas do mesmo gênero e as identidades de gênero não binárias sempre existiram ao longo da história. E isso também se aplica à Realeza Britânica. O que exatamente aconteceu entre a Família Real atrás das portas do palácio ninguém será capaz de saber com certeza, mas há muitas histórias, e na verdade provas, de que alguns desses membros da monarquia se sentiam atraídos por pessoas do mesmo gênero (e tiveram relacionamentos íntimos).

Nesta galeria, exploramos a história LGBTQ+ da Realeza Britânica!

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Eduardo II -

O Rei da Inglaterra e seu amigo íntimo Piers Gaveston protagonizaram rumores que eram amantes. Os dois se conheceram em 1297 e tornaram-se inseparáveis ​​desde então.

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Eduardo II -

O livro 'A Chronicle of the Civil Wars of Edward II' (1939) descreve o momento em que Eduardo II e Piers Gaveston se conheceram: "Quando o filho do Rei olhou para ele, imediatamente sentiu tanto amor que fez um pacto de irmandade com ele e escolheu e decidiu firmemente unir-se a ele, diante de todos os mortais, num vínculo inquebrável de amor".

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Eduardo II -

O vínculo entre eles foi amplamente registrado por cronistas medievais, mas foi descrito principalmente em termos fraternais.

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Eduardo II -

Diz-se que o Rei Eduardo II deu mais atenção a Gaveston do que à sua Rainha durante o banquete de casamento. O monarca também nunca teve uma amante.

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Eduardo II -

Piers Gaveston, primeiro conde da Cornualha, era um claro favorito de Eduardo II e de fato se tornou um homem poderoso na corte. Esta preferência, no entanto, tornou-o bastante impopular entre os nobres. Gaveston acabou sendo executado em 19 de junho de 1312.

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Eduardo II -

A suposta homossexualidade de Eduardo II foi explorada ao longo dos anos. Os exemplos incluem a peça de 1592 de Christopher Marlowe, 'Edward II', a ópera de George Benjamin 'Lessons in Love and Violence', bem como o filme 'Eduardo II' (1991), do diretor Derek Jarman.

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Jaime VI & I -

Jaime VI & I foi o Rei da Escócia como Jaime VI e Rei da Inglaterra e Irlanda pela União das Coroas como Jaime I. Este monarca nunca demonstrou interesse por mulheres. O soberano sempre preferiu a companhia de homens, tendo tido vários favoritos ao longo dos anos.

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Jaime VI & I -

Jaime tinha 13 anos quando conheceu Esmé Stewart, duque de Lennox, que se tornou seu mentor e, na verdade, o seu primeiro favorito.

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Jaime VI & I -

O Rei então conheceu Robert Carr, primeiro conde de Somerset, em um combate de cavaleiros em 1607 e se apaixonou por ele.

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Jaime VI & I -

Então, em 1614, o Rei Jaime conheceu George Villiers, primeiro duque de Buckingham, e ele se tornou o preferido do monarca. A história desses dois até inspirou a série 'Mary & George' (2024). A sinopse da produção revela que o suposto amante do soberano britânico teve ajuda da mãe, Mary Villiers (Julianne Moore), para conquistar a atenção da realeza e poder.

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Jaime VI & I -

Godfrey Goodman, que se tornaria bispo de Gloucester posteriormente, descreveu George Villiers como "o homem mais bonito da Inglaterra… e de temperamento tão doce".

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Jaime VI & I -

A afeição do Rei por George Villiers foi descrita em uma carta a ele, que diz: "Há esta diferença entre aquele nobre mão e coração, um pode se fartar de um, mas não do outro, e mais cedo pela sua do que pela dele; portanto, dê-me permissão para parar, com a minha, aquela mão que esteve muito pronta para executar os movimentos e afeições desse tipo de coração prestativo para comigo".

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Carlos I -

O poder e influência de George Villiers durou até o reinado do filho do Rei Jaime, Carlos I. Os dois são retratados na pintura de 1628 de Gerard van Honthorst, 'Apolo e Diana'. Neste detalhe é possível ver os dois homens olhando um para o outro, ignorando tudo ao seu redor.

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Rainha Ana -

A Rainha Ana conheceu Sarah Churchill quando ela ainda era criança. Churchill, cinco anos mais velha, tornou-se sua amiga íntima.

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Rainha Ana -

Quando Ana se tornou Rainha da Grã-Bretanha em 1702, ela deu a Sarah Churchill uma série de funções, incluindo Senhora das Túnicas, Guardiã da Bolsa Privada e Guarda-Florestal do Parque Windsor.

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Rainha Ana -

O amor da Rainha Ana por Sarah é evidente em uma carta que escreveu para ela que diz: "Se eu pudesse dizer como me impedir de lhe escrever todos os dias, eu o faria... mas realmente não posso... quando sou de você, não posso estar à vontade sem perguntar por você".

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Rainha Ana -

De forma lenta, mas segura, a Rainha Ana começou a se afastar de Sarah Churchill e se aproximou da prima de Sarah, Abigail Masham. Esse triângulo amoroso até inspirou o filme 'A Favorita' (2018), dirigido por Yorgos Lanthimos e estrelado por Olivia Colman, Rachel Weisz e Emma Stone.

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Rainha Ana -

Em 1708, o secretário de Sarah Churchill, Arthur Mainwaring, distribuiu panfletos políticos contra a Rainha Ana. Os folhetos mencionavam o "doce serviço" e os "atos sombrios à noite" entre a monarca e Abigail. A relação entre a Rainha Ana e Sarah chegou ao fim em 1710.

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Arabella Hunt -

Arabella Hunt era musicista e cantora. Ela tocava alaúde e cantava lindamente. Sua voz já foi descrita como "como a flauta de um priolo" [uma espécie de pássaro]. A artista serviu na corte da Rainha Maria II e ensinou a Rainha Ana a cantar.

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Arabella Hunt -

Em 1680, Arabella Hunt casou-se com James Howard. Mais tarde, descobriu-se que James era na verdade uma mulher chamada Amy Poulter, que se vestia com roupas masculinas. A cantora deixou Poulter e a levou ao tribunal.

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Arabella Hunt -

Arabella Hunt acusou Amy Poulter de ser uma mulher de "duplo gênero". No entanto, uma equipe de parteiras nomeada pelo tribunal determinou que Poulter era uma "mulher perfeita com todas as suas partes".

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Arabella Hunt -

O casamento delas acabou sendo anulado porque duas mulheres não podiam se casar legalmente. Amy Poulter morreu pouco depois e Arabella Hunt nunca mais se casou.

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Mollies -

O século 18 viu o surgimento de uma subcultura gay de homens chamados "mollies". Esses homens adotavam maneirismos efeminados e roupas que refletiam suas preferências íntimas. Esses homens se reuniam nas Molly Houses, que se tornaram populares em Londres.

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John Hervey, 2º Barão Hervey -

O cortesão inglês John Hervey, 2º Barão Hervey, era supostamente um desses homens. Ele foi criticado por seus modos afeminados e recebeu vários nomes pejorativos, inclusive "coisa anfíbia".

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John Hervey, 2º Barão Hervey -

John Hervey casou-se com Molly Lepell em 1720, mas é conhecido por ter tido relações com mulheres e homens, incluindo um relacionamento de 14 anos com o nobre Stephen Fox.

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John Hervey, 2º Barão Hervey -

Os dois moravam juntos na Itália. Em uma carta, John Hervey disse sobre Stephen Fox: "Ele torna nossas vidas uma delícia, rindo, conversando, cantando e espantando o tédio".

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John Hervey, 2º Barão Hervey -

Também houve rumores de um relacionamento com Frederico, Príncipe de Gales, mas não há evidências convincentes para confirmar esta teoria. Os dois eram, no entanto, bastante próximos.

Fontes: (Historic Royal Palaces)

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